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O trabalho informal é o principal motivo do recuo da taxa de desemprego no Brasil. A informalidade no trabalho atinge 41,3% da população ocupada.
As vagas de empregos geradas no último semestre (maio, junho e julho) foram pela porta da informalidade e com remunerações menores que a média. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD) divulgada na última sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de empregados sem carteira assinada atingiu 11,7 milhões em julho, enquanto trabalhadores por conta própria chegaram a 24,2 milhões. Os números são os mais altos já registrados no PNAD.
A taxa de desemprego recuou para 11,8% em julho. De fevereiro a abril de 2019, período de comparação desse indicador, desemprego estava em 12,5%. A população desempregada desceu de 13,2 milhões para 12,6 milhões de brasileiros em relação ao trimestre anterior.
No trimestre, havia aproximadamente 28,1 milhões de pessoas subutilizadas no país, Esse grupo apresentou estabilidade frente ao trimestre anterior e na comparação com o trimestre encerrado em julho de 2018, um aumento de 703 mil pessoas subutilizadas .
Subutilização é um conceito usado pelo IBGE que soma desempregados às pessoas que estavam trabalhando menos do que gostariam (os chamados subocupados) ou que poderiam trabalhar, mas estavam fora do mercado.