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O Inep, órgão responsável por elaborar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) informou que questões polêmicas ou de cunho ideológico não fossem usadas na elaboração da prova deste ano. Entretanto, essas questões não foram apagados do acervo do exame.
Neste ano, foi orientado pelo presidente Bolsonaro que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia ligada ao Ministério da Educação (MEC), criasse uma comissão externa para analisar as questões do Enem.
O Inep designou três pessoas que passaram cerca de duas semanas fazendo uma varredura de todas as questões do Banco Nacional de Itens (BNI), o sistema que guarda todas as questões que podem cair no Enem.
O objetivo, segundo a portaria que instituiu a comissão, foi analisar as questões prontas para serem usadas em futuras edições do Enem para “verificar a sua pertinência com a realidade social, de modo a assegurar um perfil consensual do exame”.
No próximo domingo (3), o Enem 2019 terá seu primeiro dia de prova, que será também a estreia da gestão do presidente Jair Bolsonaro na condução do exame.