Em sua terceira edição, evento teve início em 21/11 e finaliza sua programação em 26/11, na cidade de Crato. “Visibilidade e resistência, meus tambores, minha voz” tem como tema central: as religiões de matrizes africanas e o desafio da organização pela garantia de direitos em tempos de retrocessos e recomeços.
O evento conta com uma programação diversificada, com ações, oficinas, encontros, lives e reune convidados especiais. É um ato de resistência e enfrentamento ao desrespeito à vida. Trabalhando, nessa edição, os eixos negritude e as culturas desse povo, torna-se relevante, por unir fé e vida cotidiana, com olhos postos na realidade e, ao mesmo tempo, voltados para o que há de vir.
Trata-se de uma realização do Instituto Ipanujé, Ilé Asé Omo Ayê, em parceria com a prefeitura do Crato e Secretaria estadual de Cultura do Ceará.
O projeto existe há 3 anos no Cariri. Ele foi pensado com a intenção de reafirmar as lutas contra os preconceitos raciais e religiosos, em especial com as religiões de matrizes africanas e afro brasileiras, que constatemente são atacadas, estigmatizadas e tem seus direitos de “Existir” negados. O projeto consiste em desmistificar, empoderar e mostra as belezas de tais processos expressivos de um povo de fé, povo de axé, “Povos de Terreiros”.
Confira abaixo a programação completa da edição: