Hemoce é o primeiro hemocentro brasileiro incluído no Registro Internacional de Sangue Raro

Hoje, o centro já tem cerca de 700 doadores com sangue raro cadastrados em várias cidades do Ceará.

Notícias, Saúde

O Hemoce, centro responsável pela coleta e distribuição de sangue no Ceará, agora faz parte de uma importante rede mundial de bancos de sangue raro. Essa rede é coordenada por uma organização internacional, com sede na Inglaterra, e conecta vários países para troca de bolsas de sangue difíceis de encontrar. Com essa novidade, o Hemoce pode enviar ou receber sangue raro de qualquer lugar do mundo.

Segundo a diretora-geral, Luciana Carlos, isso amplia muito as possibilidades de ajudar quem precisa. Doadores do Ceará poderão ser encontrados por outros países, caso haja necessidade urgente. Da mesma forma, pacientes do estado terão acesso a bolsas de sangue raras que venham de fora, o que aumenta as chances de salvar vidas em situações delicadas.

A entrada do Hemoce nessa rede só foi possível graças à qualidade dos serviços prestados e ao respeito a regras internacionais. Hoje, o centro já tem cerca de 700 doadores com sangue raro cadastrados em várias cidades do Ceará, o que é um número expressivo para esse tipo de doação tão específica.

A diretora técnica Denise Brunetta explica que isso coloca o Ceará e o Brasil em destaque na área da saúde. Além de mostrar que temos estrutura e profissionais capacitados, também fortalece a rede de apoio para pacientes com necessidades muito específicas de transfusão, ajudando em momentos que exigem rapidez e precisão.

Sangue raro não é apenas aquele que pertence aos tipos mais conhecidos como A, B ou O. Ele é considerado raro quando possui combinações de características muito incomuns ou ausências de certas substâncias que a maioria das pessoas tem no sangue. Para descobrir isso, o Hemoce faz exames especiais, alguns usando DNA, e mantém um banco com essas informações para quando houver urgência.

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