Em comunicado realizado na última quinta-feira, 01, a Globo Participações S.A, empresa que administra as marcas do Grupo Globo, informou que a gravadora Som Livre havia sido vendida para a Sony Music. Segundo informações divulgadas à imprensa, a negociação ocorreu por R$1,4 bilhão, aproximadamente US$ 255 milhões. O desejo do grupo empresarial brasileiro em se desfazer da gravadora foi anunciado em novembro de 2020, pouco depois as tratativas junto a Sony tiveram início.
O principal motivo para que o conglomerado Globo se desfizesse da empresa está ligada a reestruturação interna que o grupo passa, denominado de “Uma só Globo”, o objetivo é focar no modelo D2C. A sigla em inglês significa direto para consumidor, ou seja, a meta é cuidar da produção até a entrega do produto final ao cliente. A estratégia é basicamente pautada em engajamento e assinantes, não incluindo o trabalho clássico de gravadoras.
De acordo com Jorge Nobrega, Presidente Executivo do Grupo Globo, a música seguirá importante para o conglomerado. Nessa linha, destacou as coberturas de festivais importantes, como o Lollapalooza e Rock in Rio, além dos canais Bis e Multishow, ambos do catálogo da Globosat.
Por sua vez, a Sony Music indicou que irá manter o atual CEO da Som Livre, Marcelo Soares. Ele destacou que a estrutura Som Livre se constituirá em um centro criativo independente, no entanto, dentro da Sony, que manterá a marca Som Livre no mercado nacional.
O negócio deve ser concretizado em breve, faltando apenas a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
