Foto: Diário do Nordeste
Em busca de impedir a redução de salários e a privatização estatal, uma das pautas econômicas do presidente Jair Bolsonaro, funcionários dos Correios de todo o Brasil aderiram à greve nacional. Em assembleia em diferentes estados, os trabalhadores se reuniram e decretaram greve por tempo indeterminado.
O Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Ceará (Sintect- Ce) em reunião na cidade de Fortaleza, decidiu por unanimidade apoiar a paralisação. A decisão foi compartilhada logo após o encontro, na fanpage oficial do sindicato no Facebook. Na semana passada, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT) já havia afirmado que uma assembleia poderia decretar o início da paralisação.
No Ceará e nos demais estados que decidiram se mobilizar, a categoria tenta barrar o reajuste de 0, 8%, o aumento solicitado é de 3,2%, também busca a reconsideração quanto a retirada de pais e mães do plano de saúde, melhores condições de trabalho e se opõe a decisão do governo de privatizar os Correiros, incluído mês passado na lista de privatizações do Ministério da Economia.
No seu perfil do Twitter, a administração do Correios disse que a população não se prejudicará com a paralisação.
⚠ A paralisação parcial que teve início nesta terça-feira (10) em algumas localidades do país não prejudicará a população. Para informações sobre produtos e serviços, ligue 0800 725 0100 ou acesse https://t.co/qUCZrL1Exc pic.twitter.com/ROb5TcT3mn
— Correios (@CorreiosBR) September 10, 2019