Fóssil de aranha encontrado em Crato deixa o Brasil e MPF apura suspeita de tráfico

A Universidade Federal do Cariri (URCA) solicitou ao MPF a apuração de como o material chegou na América do Norte.




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O Ministério Público Federal (MPF) investiga sobre a saída de um fóssil de aranha, encontrado no sítio paleontológico do Crato, para os Estados Unidos. O fóssil da Cretapalpus vittar, que tem esse nome em homenagem a cantora Pabllo Vittar, viveu há cerca de 122 milhões de anos.

De acordo com o MPF, o fóssil teria sido doado para pesquisadores pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPN), que funcionava em Crato. A Universidade Federal do Cariri (URCA) solicitou ao MPF a apuração de como o material chegou na América do Norte. O órgão afirma que o fóssil pode ter saído do Brasil possivelmente por meio de tráfico.

A ida do fóssil para o exterior de forma legal, seria por intermédio de uma instituição técnica cientifica e que um brasileiro participasse da pesquisa e em seguida, no fim dos estudos, retornar para o local de origem, é o que explica o MPF.

Sendo assim, o MPF solicitou informações à Agência Nacional de Mineração (ANM) sobre a doação do material. A agência tem dez dias para responder e comprovar que a doação do fóssil para os pesquisadores foi legal.

O fóssil hoje se encontra no departamento de geologia da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos. Os responsáveis por batizar o fóssil foram os especialistas em aranhas Matthew Dowmen e Paul Selden, que decidiram homenagear Pabllo Vittar.

Com informações do G1 Ceará