O ano de 2025 terminará com um espetáculo duplo no céu: duas superluas consecutivas previstas para as noites de 5 de novembro e 4 de dezembro. O fenômeno ocorre quando a Lua cheia coincide com o perigeu, o ponto em que o satélite natural está mais próximo da Terra, fazendo com que pareça um pouco maior e mais brilhante.
Embora o termo “superlua” seja popular, ele não é oficialmente reconhecido pela comunidade científica. Criado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle, o nome passou a ser usado para facilitar a divulgação do fenômeno. A União Astronômica Internacional não define critérios exatos para determinar quando uma lua cheia pode ser considerada “super”.
A diferença de tamanho e brilho em relação a uma lua cheia comum é sutil, mas o evento costuma encantar observadores, principalmente quando a Lua aparece próxima ao horizonte, onde parece maior por um efeito de ilusão óptica.
De acordo com o Observatório Nacional, a Lua estará a cerca de 356.980 quilômetros da Terra em 5 de novembro e a aproximadamente 357.219 quilômetros em 4 de dezembro. Essas distâncias colocam as duas luas cheias entre as mais próximas do ano, justificando o destaque do fenômeno.
Para aproveitar a observação, é ideal escolher locais abertos, longe de luzes artificiais e com boa visão do horizonte leste. Mesmo com diferenças discretas, ver a Lua em sua fase mais cheia e próxima da Terra é sempre uma experiência marcante e inspiradora.
foto: Paulo Pinto

