Dia Mundial do Câncer: Até 2025 Brasil registrará cerca 704 mil novos casos de câncer por ano

A data busca educar, conscientizar e dialogar sobre a importância do combate à doença.




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O Dia Mundial do Câncer, 4 de fevereiro, é uma iniciativa de conscientização e ação global da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC). Com mais de mil organizações em 160 países, a UICC é a principal entidade internacional dedicada ao controle do câncer.

A data busca educar, conscientizar e dialogar sobre a importância do combate à doença. Segundo a UICC, estima-se que haverá 6 milhões de mortes prematuras por câncer anualmente até 2025, sendo que 1,5 milhão dessas mortes anuais poderiam ser evitadas.

O Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, referência em oncologia, desempenha um papel essencial na luta contra o câncer. Atendendo pacientes oncológicos de 45 municípios na região do Cariri, a instituição busca conscientizar a população sobre a importância da prevenção, a partir do projeto Conectados pela Cura. O programa realiza ações itinerantes gratuitas para o rastreamento, capacitação e diagnóstico precoce.

A realização de exames de prevenção e o diagnóstico precoce da doença aumentam as chances de cura em até 90%. De acordo com as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), até 2025, o Brasil registrará cerca de 704 mil novos casos por ano. Dentre os tipos mais incidentes, o câncer de próstata é predominante em homens, totalizando 72 mil casos novos estimados a cada ano do próximo triênio, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma.

Nas regiões de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os tumores malignos de cólon e reto ocupam a segunda ou a terceira posição, enquanto nas de menor IDH, o câncer de estômago figura como o segundo ou terceiro mais frequente entre a população masculina.

Entre as mulheres, o câncer de mama é o mais incidente, com 74 mil casos novos previstos por ano até 2025, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Nas regiões mais desenvolvidas, o câncer colorretal segue como o segundo mais comum, enquanto nas regiões de menor IDH, o câncer do colo do útero ocupa essa posição.