
O Ceará aprovou uma lei que vai tirar alimentos ultraprocessados da merenda escolar em todas as escolas, públicas e privadas. A medida, sancionada pelo governador Elmano de Freitas nesta quinta-feira (18), tem como objetivo oferecer refeições mais nutritivas e incentivar hábitos saudáveis entre os estudantes.
A mudança será gradual. Em 2026, apenas 10% do cardápio poderá conter ultraprocessados, e em 2027 a meta é zerar completamente esses produtos nas escolas. A ideia é dar mais espaço a alimentos frescos, locais e variados na alimentação das crianças e adolescentes.
A lei foi sancionada durante a 2ª Cúpula da Coalizão Global para Alimentação Escolar, realizada em Fortaleza, que reuniu representantes de mais de 80 países. O vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro da Educação Camilo Santana e a diretora do Programa Mundial de Alimentos, Cindy McCain, participaram do evento e reforçaram a importância da medida.
Atualmente, o Programa Nacional de Alimentação Escolar atende 40 milhões de estudantes em 150 mil escolas, com 50 milhões de refeições por dia. Com a nova lei, o Ceará avança como referência em merenda escolar saudável, estimulando a diversidade alimentar e priorizando produtos mais nutritivos para os alunos.