Carnaval 2024: cuidados com a saúde bucal

Com a chegada da folia, é necessário ter atenção redobrada nesta época do ano




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Seja em bloquinhos de rua ou nos grandes centros carnavalescos, as pessoas adoram a diversão, a aproveitando para beijar os crushes. Porém, problemas de saúde podem surgir por conta de vírus e bactérias, que entram no organismo por meio da saliva. O carnaval acaba tornando o folião mais suscetível ao contágio, pois, geralmente, o sistema imunológico está fraco devido a diversos fatores, como má alimentação, poucas horas de sono e desgaste físico.

A mononucleose é uma das patologias. Conhecida como “doença do beijo”, ela é causada pelo vírus Epstein-Barr e caracterizada por febre, dores na articulação e na garganta, além de inchaços no pescoço, olhos e manchas brancas na garganta. Já a herpes labial, provocada pelo Papilomavírus Humano (HPV), é altamente contagiosa, causando pequenas bolhas brancas, coceira e ardência ao redor da boca. A afta – pequena bolha de borda avermelhada que aparece nas gengivas ou na língua -, apesar de comum, pode se apresentar como sintoma de outras doenças. Por isso, também merece atenção.

Para Jefferson Matos, coordenador do curso de Odontologia do Centro Universitário Maurício de Nassau Juazeiro do Norte – Uninassau, é preciso ter atenção a lesões nos lábios e a alguns sintomas, como descamação, ardência, dores e coceiras, especialmente quando contínuas. “O ideal seria não beijar durante o carnaval. É importante observar se a pessoa tem alguma patologia e evitar o contato, seja por beijo ou compartilhando copos e canudos que toquem a região lesionada. Dessa forma, é possível impedir o surgimento da doença”, complementa.

Outro cuidado que se deve ter é em relação às doenças respiratórias, as quais também podem ser transmitidas pela saliva ou pelo contato com outras pessoas. Vale lembrar que novos casos de COVID-19 estão sendo diagnosticados. De acordo com boletim divulgado na última semana pelo InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estados do Norte e Nordeste apresentam tendência de alta do coronavírus.