Cagece investirá R$ 776 milhões em saneamento

As melhorias beneficiarão cerca de 2,5 milhões de pessoas e vão possibilitar o aumento da cobertura de esgoto, otimização do tratamento e distribuição de água, bem como a redução das perdas de água nos sistemas.




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A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) garantiu a captação de R$775,9 milhões em investimentos a serem aplicados em sistemas de abastecimento e produção de água e de coleta e tratamento de esgoto em Fortaleza e outros 19 municípios cearenses. O montante foi captado por meio de debêntures, um tipo de título de crédito, e deve ser investido em execução de obras no período máximo de dois anos.

As melhorias beneficiarão cerca de 2,5 milhões de pessoas e vão possibilitar o aumento da cobertura de esgoto, otimização do tratamento e distribuição de água, bem como a redução das perdas de água nos sistemas. Os recursos terão foco na universalização dos serviços dentro do prazo estabelecido pelo novo Marco Legal do Saneamento. Para aplicação do investimento, o corpo técnico da companhia está trabalhando em estratégias para dar celeridade aos projetos e empreendimentos em toda a companhia.

Entre os projetos previstos estão: redução de perdas; aquisição e substituição de hidrômetros e instalação de Distritos de Medição de Controle (DMC’s) em Fortaleza, Itaitinga, Juazeiro do Norte e Pacatuba; ampliação do sistema de esgoto de Fortaleza; construção da estação de tratamento de esgoto Cocó; adutora de Maracanaú e Maranguape; nova estação de tratamento de água para o sistema integrado Horizonte-Pacajús-Chorozinho, entre outros projetos e empreendimentos.

Conforme o presidente da Cagece, Neuri Freitas, conseguir um recurso dessa ordem para investir em obras é histórico para a companhia; “Temos R$ 775,9 milhões para obras, isso é marcante na história da companhia. Nosso desafio agora é concluir todos os projetos, todas as licitações e executar de forma rápida. É uma nova modelagem de captação de recursos e de aplicação em investimentos, já dentro dessa ideia do novo Marco Legal, que temos que buscar fontes alternativas para universalizar os serviços”, informou.