O presidente Lula assinou o decreto que cria a nova Estratégia Nacional de Cibersegurança, chamada de E-Ciber. A ideia é proteger melhor os brasileiros, empresas e instituições públicas contra ameaças na internet. A medida foi publicada nesta terça-feira (5), no Diário Oficial da União.
A estratégia é dividida em quatro áreas principais: ensinar a população a se proteger no mundo digital, garantir a segurança de serviços essenciais, fortalecer a parceria entre o setor público e privado, e reforçar a soberania do país na área digital. Tudo isso será colocado em prática por meio de um plano nacional que trará ações detalhadas e prazos.
Entre as ações previstas, estão campanhas para um uso mais seguro da internet — principalmente entre crianças, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade. Também estão incluídas medidas para proteger setores importantes, como saúde, energia e telecomunicações, além de investir na formação de profissionais especializados em segurança digital.
A coordenação de toda essa estratégia ficará por conta do Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), que foi criado no fim de 2023 e é liderado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
O comitê é formado por 25 instituições, sendo 16 ligadas ao governo e 9 da sociedade civil — incluindo entidades de ciência, tecnologia, direitos digitais e empresas. O grupo será responsável por acompanhar, atualizar e sugerir novas ações conforme os desafios forem mudando.
Com essa iniciativa, o Brasil quer estar mais preparado para enfrentar ataques virtuais, proteger dados e manter funcionando os serviços que são essenciais para todos. É um passo importante para garantir mais segurança e confiança no uso da internet.
