Bolsonaro escolhe general cearense como novo comandante do Exército; veja demais nomes

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) escolheu os novos comandantes das Forças Armadas. Entre eles, há um cearense.




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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) escolheu nesta quarta-feira, 30, os novos comandantes das Forças Armadas. Entre eles está Paulo Sérgio Nogueira, escolhido para comandar o Exército. O militar nasceu em Iguatu, no Ceará e entrou para o exército em 1974, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas (SP). Em 1977 ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras. Os nomes foram conformados pelo ministro da Defesa, Braga Netto. 

Paulo Sérgio, chefe do Departamento-Geral de Pessoal do Exército, era o quarto na lista de antiguidade, ou seja, na relação de oficiais com mais experiência no Exército. O general já comandou as ações de combate à covid-19 na Força. Considerado autoridade máxima da saúde no Exército, ele passou por dois anos no Comando da 12ª Região Militar (12ªRM).

Durante o período no Comando Logístico Terrestre da Amazônia Ocidental, o general Paulo Sérgio estreitou os laços com a sociedade manauara, ao manter a parceria do Exército Brasileiro com o governo do Estado Amazonas e Prefeitura de Manaus em diversas ações, destacando-se a prestação de serviços médicos e hospitalares nas áreas de fronteira no Estado do Amazonas, principalmente as populações indígenas. Quero conteúdo exclusivo!

O presidente também escolheu outros nomes. Os três vão assumir no lugar dos comandantes que foram exonerados de seus cargos nesta terça-feira, 30, após as mudanças que o presidente fez nos ministérios. A decisão foi tomada um dia depois da demissão do ministro Fernando Azevedo, da Defesa. Em seu lugar assumiu, Braga Netto, que até então comandava a Casa Civil.

Marinha: 

Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, segundo mais antigo da Marinha. Ele vai substituir Ilques Barbosa, que também deixou o cargo. Almir chefiava a Secrertaria-Geral do Ministério da Defesa, desde janeiro de 2019. Nasceu em 22 de setembro de 1960, no Rio de Janeiro. No Ministério da Defesa, atuou por mais de dois anos e meio (junho de 2014 a janeiro de 2017) como assessor especial militar com os ministros Celso Amorim, Jaques Wagner, Aldo Rebelo e Raul Jungmann. É coautor de dois livros na área de gestão de logística e da cadeia de suprimentos e possui mais de 950 dias de mar, tendo vários prêmios e condecorações.

Em 1991, como capitão-tenente, fez mestrado em Pesquisa Operacional e Análise de Sistemas na Naval Postgraduate School (NPS), em Monterey-CA, EUA. Em 1998 concluiu o curso de Estado -Maior para Oficiais Superiores, obtendo a primeira colocação. Possui ainda o curso de Master of Business Administration (MBA) em Gestão Internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – COPPEAD (2008) e o Curso de Política e Estratégia Marítima da Escola de Guerra Naval. Comandou o navio de apoio logístico “Almirante Gastão Motta”, o Centro de Apoio a Sistemas Operativos, o Centro de Análises de Sistemas Navais e a Escola de Guerra Naval.

Aeronáutica:

O tenente-brigadeiro Baptista Junior vai comandar a Aeronáutica. Ele fica no lugar de Antônio Carlos Moretti Bermudez. Baptista chefiava o COMGAP (Comando-Geral de Apoio) da Aeronáutica, após ter passado pela chefia de Operações Conjuntas do EMCFA do Ministério da Defesa.

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, tendo ingressado na FAB em 3 março de 1975. No seu currículo, fazem parte todos os cursos de carreira e, ainda, o de Planejamento Orçamentário e Financeiro e de Especialização em Política e Estratégia. Possui cerca de 4 mil horas de voo, sendo 2.200 horas em aeronaves de caça, além de 24 condecorações nacionais.

Em uma mudança inédita, Bolsonaro demitiu na terça-feira, 30, os então comandantes Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa Júnior (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica). 

Fonte: O Povo