“Bola não matou Eliza”, diz goleiro Bruno em entrevista

Bruno pede que Macarrão “conte a verdade”




Notícias, Policial

Durante entrevista ao jornal o Tempo, o goleiro Bruno afirmou que o policial conhecido como Bola, Marcos Aparecido dos Santos, não foi responsável pela o assassinato de Eliza Samudio.

Bola foi condenado por ter executado e ocultado o corpo de Eliza. Após 10 anos do caso, Bruno diz que Luiz Henrique Romão, conhecido como “Macarrão”, é a peça-chave para desvendar o crime.

Segundo Bruno, Bola teria sido implicado no crime por causa de uma rixa que tinha com Edson Moreira, delegado do caso. O goleiro permanece afirmando que não é o mandante do crime.

“Até que me provem o contrário, para mim, o Bola é inocente. Nesse caso, ele é. Quero avaliar a prova que liga o Bola a esse assunto. Não tem. Foi muito mais naquela época lá, que tinha que condenar, quando o Macarrão falou no júri que o ‘Bruno agora é o mandante, agora fecha. O Bola é o executor’. Tá, ele é o executor, prova isso. Prova também que eu sou o mandante”, provocou.

Um dos advogados de Bola, Zanone Manoel Júnior, afirmou para o jornal que vai se reunir com os colegas no caso – Ércio Quaresma e Fernando Magalhães – para estudar um possível pedido de revisão do processo. “A qualquer momento, surgindo uma prova da inocência, qualquer documento pode ser juntado”, disse.

Crime

O crime completa 10 anos em 2020. O corpo de Elisa, ex-namorada de Bruno, não foi encontrado. As autoridades ainda não têm pistas sobre a localização de seus restos mortais. As principais provas são o sangue da vítima encontrados em uma Land Rover do goleiro.

Todos os réus negam ter havido crime. Bruno foi condenado em  condenado em 2013 a 22 anos de prisão (depois reduzidos para 20 anos e nove meses). Ele progrediu no ano passado para o regime semiaberto e vive em Varginha (MG).