A inteligência artificial está ganhando os holofotes como nova ferramenta para criar conteúdos de humor e entretenimento. Um dos maiores exemplos disso é Marisa Maiô, personagem que não existe de verdade, mas parece muito real. Com sua estética vibrante e sarcasmo afiado, ela tem conquistado milhares de visualizações e fãs na internet.
Marisa é uma apresentadora fictícia que comanda um programa de auditório feito inteiramente com o Veo 3, a mais recente IA de criação de vídeos do Google. A ferramenta transforma comandos de texto em vídeos curtos de até oito segundos, que são combinados em sequência para formar episódios com cerca de um minuto. O resultado impressiona tanto visual quanto sonoramente.
Usando maiô preto e salto alto, Marisa conduz entrevistas repletas de humor debochado, remetendo a programas de auditório dos anos 1990 e 2000. Apesar do visual nostálgico, os temas e piadas têm um toque moderno, exagerado e propositalmente absurdo, tudo para provocar o riso e a curiosidade do público online.
O criador por trás da personagem é Raony Phillips, ator e ilustrador carioca conhecido por unir estética pop e roteiros ousados. Antes de Marisa, ele já havia ganhado destaque com Girls in the House, série feita com cenas do jogo The Sims 4, que virou fenômeno cult entre jovens e o público LGBTQIA+.
Com mais de 5 milhões de visualizações somadas nas redes, os vídeos da apresentadora digital já renderam até parcerias comerciais. A repercussão mostra o potencial das IAs generativas como aliadas da criatividade e da produção de conteúdo,se tornando tendência entre os jovens. E tudo indica que a IA pode se firmar como uma nova linguagem para o entretenimento, tanto no Brasil quanto no cenário global.
