Após três meses de operação, Pix lidera número de transações, mas perde em valor movimentado

Operações do tipo TED ainda movimentam valores dez vezes superior ao do Pix.




Economia, Notícias

O novo sistema de pagamentos desenvolvido pelo Banco Central do Brasil (BC), o Pix, completa nesta terça-feira, 16, três meses de operação. Neste período já foram ativadas mais de 159 milhões de chaves em todo o país. Desta forma, o novo instrumento vem liderando o número de transações financeiras feitas no Brasil.

Entretanto, quando são observados os valores movimentados, o Pix ainda está bem distante de outras modalidades de transferência financeira. Segundo informações do BC, nos últimos três meses foram efetivas 286 milhões de operações financeiras por meio do Pix. Por sua vez, as TEDs realizaram pouco mais de 53 milhões de ações no mesmo período.

Quando observado o número de transações, fica evidente a vantagem numérica para o Pix. No entanto, com relação aos valores movimentados, há uma abissal diferença, as TEDs movimentaram cerca de R$2,7 trilhões, já o Pix atingiu R$225 bilhões.

Um dos fatores que explica essa diferença é o fato de que 80% das transações do Pix são realizadas de pessoa para pessoa. Ou seja, normalmente movimentam valores relativamente baixos. Todavia, quando observadas as TEDs, se constata que há um grande volume de operações realizadas entre empresas. Logo, naturalmente se verificam níveis de movimentação bastante elevados.

Mesmo com limitações para as TEDs. Por exemplo, só podem ser realizadas em dias úteis, parte significativa do empresariado ainda conta com dúvidas sobre taxação de operações grandes, quando realizadas com Pix. Por isso, muitas vezes, optam por manter os procedimentos na mesma linha do que já era praticado, especialmente, porque diversos bancos costumam ofertar transações gratuitas para clientes preferenciais.

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