A Secretaria de Comunicação lançou uma campanha de propaganda de Jair Bolsonaro em que são usadas imagens de bancos de imagens pagos, como se fossem de brasileiros que estivessem trocando áudios com o presidente.
Num dos vídeos, uma suposta “Dona Maria Eulina”, que seria do Ceará, pergunta a Bolsonaro sobre o estágio das obras da transposição do São Francisco.
Entretanto, a imagem consta no banco de fotos Dreams Time, disponível no serviço de imagens com a busca “Happy old woman smiling” (“idosa feliz sorrindo”).
Em outro, um homem nomeado como Francisco Valmar, que seria do Rio Grande do Norte, pergunta a Bolsonaro sobre transporte. O presidente responde que em breve seria inaugurada uma estação de VLT no estado.
A foto que seria de Valmar consta do banco de imagens ShutterStock, e pode ser encontrada no serviço por quem digita “retrato de trabalhador na fábrica no fundo”.
O suposto Valmar, aliás, é um velho conhecido da Secom. Na campanha “O Brasil não pode parar”, que o governo começou a lançar no início da pandemia, mas logo tirou do ar devido à enxurrada de críticas, Valmar já dava suas caras.
“A cara nem treme.” Na internet as pessoas já descobriram a farsa e ridicularizaram a ação.
“Alô Presidente” era uma ação realizada pelo então presidente da Venezuela, Nicólas Maduro