A Mostra Científica do Cariri (Mocica) chega a sua quarta edição com recordes de inscrições e com uma intensa programação de palestras, oficinas e apresentação de projetos originais nacionais e internacionais. O evento começou hoje, dia 27, no Ginásio Poliesportivo em Juazeiro do Norte e segue até quinta feira com visitação aberta para todo o público.
Cerca de 140 projetos foram selecionados, entre análises, experimentos e invenções científicas, elaborados por estudantes de todo o Brasil e de outros países, como Chile, Paraguai e México. As temáticas vão desde as ciências biológicas, agrárias, da saúde, exatas e humanas até a solução de problemas socioambientais.
A feira coloca a região do Cariri na rota de grandes feiras e eventos científicos do Nordeste e do Brasil, dispondo também de premiação para os melhores projetos, que ganham credenciais para participar de outras feiras científicas. Para o professor Ricardo Fonseca, idealizador do projeto, a feira é um espaço importante de formação científica.
“ Além de melhorar a oferta de alunos nas universidades, torna a escola um ambiente mais prazeroso e como dizia Albert Einstein: ‘uma mente que se expande nunca voltará ao seu tamanho natural’. ”
Para a estudante Beatriz Moreira, natural de Recife, participar de uma feira científica como a Mocica é sinônimo de reconhecimento. “Essa é minha primeira vez no evento e para mim está sendo muito gratificante ter seu trabalho e esforço reconhecido”. Seu projeto fez um estudo da Via Mangue, obra de infraestrutura inaugurada em 2016, e os seus impactos ambientais causados nos mangues de Recife. O trabalho já foi selecionado para participar em outro evento científico no Pará.
MOCICA
A MOCICA é uma Feira Científica que surgiu para atender a demanda de Projetos Científicos, desenvolvidos por jovens do ensino Fundamental, Médio e Superior, na Região do Cariri Cearense, fornecendo um ambiente adequado, para que possam mostrar a todos que trabalham com a educação e a toda comunidade.
Através de seus projetos, os alunos podem conciliar estudo e investigação científica, e ao mesmo tempo se integrar com cientistas dos demais estados do Brasil e também do exterior.